Uma recuperação muito rápida quase sempre significa uma recuperação pela metade…
Faz muito tempo que não escrevo, mas entre o processo recuperação e a nossa ultima criação, foi um pouco difícil de achar tempo e paciência… Mas prometo tentar ter mais disciplina!
O ultimo post foi sobre uma lesão no meu pé, e eu achei que seria legal contar o que eu aprendi da minha ultima lesão, já que qualquer lesão é um pesadelo na vida de um atleta.
Primeiro de tudo, uma recuperação muito rápida quase sempre significa uma recuperação pela metade.
Quando eu torci o pé, estávamos no meio de uma criação com a qual eu estava muito envolvida, e de repente me ver de fora disso foi quase uma tortura. Então, mesmo que eu soubesse que era errado, eu puxei o máximo para voltar rápido, para que eu não perdesse muitos ensaios. Duas semanas depois da torção, eu estava de volta no estúdio, mas é claro que eu não estava nem perto de estar recuperada! Como nenhum dos ligamentos se rompeu e não houve nenhuma fratura, tecnicamente, não existia perigo de piora, mas parecia que meu pé nunca tinha dançado na vida! Estava mais teimoso que minha irmã mais nova! A mobilidade estava muito limitada e ficar em pé ja doía bastante, dançar então… E é claro que já no primeiro dia as pessoas continuavam esbarrando ou pisando nele sem querer. A primeira semana de volta não foi somente dolorida como muito frustrante, você sabe a teoria dos passos e exatamente como o seu corpo os executa mas o pé simplesmente ignora todos os comandos. Ou seja: nem um pouco divertido
Eu não me arrependo de ter agilizado o processo, essa produção era muito importante para mim, e eu não ia ficar de fora de jeito nenhum, mas…. eu teria economizado bastante dor e raiva, se eu tivesse esperado o tempo devido que eu precisava para que o hematoma e o inchaço tivessem desaparecido…