A arte da paciência.

Algumas vezes na carreira de um atleta, é necessário parar por um segundo, analisar a situação e reconhecer os seus limites. Foi isso que eu fiz essa semana.

Tem alguma coisa errada com o meu pé, espero que somente uma inflamação, mas eu estou com dor há duas semanas. Poderia ser pior, eu poderia estar seriamente lesionada e ter que ficar em casa enquanto todos voam para a Tailândia, mas ficar nessa corda bamba é mais difícil do que parece.

Como profissional, é a minha responsabilidade saber o quanto eu posso puxar antes que eu me lesione seriamente. Bailarinos são treinados desde muito jovens a superar limites, e na maioria das vezes isso significa trabalhar com dor. Parece até estranho mas a dor é quase uma companheira. Seja dor muscular, dor nas juntas, ou bolhas, a dor é parte do meu dia a dia, eu aprendi a sentir sem prestar atenção, e acabo ignorando os sinais de que algo mais grave possa estar acontecendo.

E foi errando que eu aprendi a parar. O pesadelo de qualquer bailarino é uma lesão, então aos poucos estou desenvolvendo a maturidade de ouvir o meu corpo e respeitar o que ele está dizendo. É muito difícil! Essa semana, tudo que eu queria era trabalhar, nós tivemos uma professora convidada maravilhosa e eu já acordava com vontade de suar! A minha mente estava completamente no jogo, mas o meu corpo disse não, e eu obedeci. Segurei um pouco nos ensaios e não fiz os movimentos que me causavam dor, e transferi a minha energia para o centro de treinamento que é praticamente a minha segunda casa agora.

  
Crescendo e aprendendo….

By Life Between Lines.

 

 

Maybe I am growing up after all….

By Life Between Lines.

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